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Arraiolos

Entre Pontos e Colinas de Arraiolos


Código: ARL PR1
Localização geográfica: Arraiolos
Tipologia: Circular
Temáticas dominantes: Ruralidade, património, ecopista
Distância: 9,43Km
Duração aproximada: 2 a 3 horas
Tipo de piso: Caminhos rurais, urbanos e ecopista
Desnível acumulado: 224m
Altitude mínima: 238m
Altitude máxima: 356m
Grau de dificuldade: Baixo
Certificações: Homologado pela FPCM
Ponto de partida e chegada: Praça da República, Arraiolos
Coordenadas geográficas: N38º43'25'' W07º59'02''
Coordenadas geográficas: 38,723586º -7,983976
Onde estacionar: Estacionamento nas imediações, dentro do espaço urbano.


Contactos Úteis:

Turismo de Arraiolos
Telefone: +351 266 490 254

Descrição do percurso 

Temos uma trilogia de emoções, num passeio acessível por bons caminhos, embora haja uma declive suave a vencer. Começa-se por conquista o centro urbano antigo de Arraiolos, ruas de bordadoras de tapetes onde se encontram vestígios de trânsito rodoviário de outros tempos. Mais a seguir a beleza do montado e dos grandes lagos e finalmente uma confortável ecopista, onde em tempos circularam comboios cheios de esperança.

Começar na Praça da República junto ao coreto, símbolo da democratização da música no século XIX e seguir pela travessa do Algarvio para aceder ao principal núcleo de produção dos Tapetes de Arraiolos, com as suas várias lojas. Passar no largo da Misericórdia e seguir em direção à praça Lima e Brito, onde estão os Paços do Concelho e o Museu das Tapeçarias. A saída da vila faz-se pela rua do Espirito Santo e depois pela rua Cabo da Vila. O piso passa para caminho rural de terra batida, iniciando-se uma longa e suava descida por bosques de montado pautados por quintas de feição agrícola. A contemplação da Barragem da Oleirita, um importante recurso de reserva de água e como pista de pesca desportiva, é de uma enorme beleza, tanto do alto na descida como junto às águas das suas margens que contornamos até encontrar a Ecopista, traçado da antiga linha de comboio.

Os portões e cancelas que se encontram ao alongo do caminho devem ser aberto e convenientemente fechados. Seguir pela ecopista é descobrir um verdadeiro engenho humano de engenharia. As curvas são suaves e inclinadas, os declives pouco acentuados e, por isso, ora mergulha-se no meio de altos taludes, ora segue-se empoleirado em fortes aterros de enchimento. O silêncio é apenas cortado pelos sons da natureza e as construções ferroviárias abandonadas fazem lembrar outros tempos, outras gentes, outras emoções de quem por aqui passou. A saída da Ecopista faz-se por uma caminho rural pouco visível imediatamente antes de um grande tanque que está no caminho. Seguir então por caminho rural até à Capela de Nossa Senhora de Fátima, no lugar de Ilhas, povoamento de açorianos no século XVIII, segundo consta. Contornar o jardim e seguir pela rua Subtenente António Piteira e, quase no final, virar pela rua Fria.

Dar uma espreitadela ao centro histórico e descer a dita rua. A partir daqui a subida faz-se por modernos troços de acesso rodoviário, e as paisagens que se avistam são sublimes. Cruzar a estrada EN4 e entrar em Arraiolos, acedendo de imediato ao jardim de onde se partiu.